sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Algo me Perseguindo?

Hoje eu vou fazer um relato de um amigo e quem quiser que eu mande algum relato é só me contatar e eu mandarei com muito prazer meu e-mail:paulo_rdc_cardoso@hotmail.com


bom vamos para o
relato :




Desde sempre fui uma garota muito sozinha. Nunca gostei muito da companhia de outras pessoas. De alguma forma, multidões me irritam. É o motivo para eu me isolar em meu quarto, onde não me sinto confortável ultimamente. Mas, deixe-me voltar um pouco a história.
Quando eu tinha 10 anos de idade, morava em outro apartamento. Toda vez que eu ia dormir, notava no teto a sombra do rosto de um homem. Parecia olhar para mim. E ela não vinha de nenhum tipo de objeto, ou móvel do meu quarto. Isso estava me deixando um tanto perturbada. Decidi que era melhor dormir na sala por uns tempos. Meu pai trabalhava a noite, e minha mãe chegava muito cançada do serviço. E como já citei, não sou muito boa em comunicação. Pode-se dizer que guardei aquilo para mim mesma.
As noites e dias passavam cada vez mais devagar. E conforme isso, coisas estranhas aconteciam. Lembro-me dos dias em que eu estava sozinha em casa e a geladeira simplesmente abriu e fechou sozinha, era um dia abafado e não havia vento algum; ou quando a luz do meu quarto começou a queimar com frequência. Quando estava voltando da escola, subi as escadas do prédio até o meu apartamento e me deparei com uma sombra no caminho, me observando, segurando no corrimão. Todos esses, e vários outros acontecimentos ainda com a sombra maldita no quarto.
Depois de tudo isso, meu compartamento começou a mudar. Eu estava sempre assustada, mas atenta a tudo. Talvez atenta demais. Passava algumas noites acordada, com medo de dormir em minha própria casa. Minhas notas que eram ótimas (mesmo eu sendo novinha na época, e as notas não tendo maior importância que agora) começaram a cair. Eu, que tinha grande facilidade em aprender, estava encontrando dificuldades em tudo. E os problemas familiares começaram a crescer.
Mas em meio disso tudo, surge a mudança. Nós saímos daquele apartamento e a sombra, e todo o resto ficou para trás. Me senti renovada. As coisas ficaram quietas, e não via mais sombra nenhuma em meu quarto. Tudo o que restou foi meu comportamento alterado, que hoje é o normal.
Mas isso mudou de novo. Parece que as coisas de antigamente estão voltando a acontecer.
Obrigada pela atenção. Irei tentar postar mais relatos, explicando por detalhes o que anda acontecendo. Foi apenas uma introdução. Gostaria que entendessem o que aconteceu no passado, para saber o porque dele não afetar tanto o presente. Só procuro respostas para algo que supostamente me persegue.


quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O Albergue


Esse é uma das mais revoltantes da lista, principalmente pelo fato que parte dela é baseada em uma notícia real de crimes grotescos ocorridos na India durante a década de 70 a 80.
Perto da atual capital Nova Dehli, havia um vilarejo que hospedava ricos e poderosos de diversas partes do mundo. Nos territórios vizinhos ao vilarejo havia um Albergue, que na verdade não era um Albergue: era um centro de diversão mais bizarro e grotesco que talvez já tenha existido. Nesse lugar as crianças das famílias miseráveis da Índia vendiam seus filhos por uma quantia considerável. Os filhos então eram enjaulados e ficavam a espera de um comprador, um riquinho fdp que já tinha feito de tudo na vida e buscava por algo novo. O milionário comprava a criança/adolescente e se divertia torturando-a até a morte (ah, eu queria pegar um riquinho desse…o infeliz ia sofrer). Uma das mães se arrependeu do feito e notíciou a polícia local. E aí começa a lenda.
Vertentes dizem que isso não era algo singular na Índia e talvez no mundo. Que era um forte esquema protegido por autoridades numa barreira de silêncio onde os delatores acabavam no Albergue. Outra versão da história dizia que foram mais de 1200 vítimas durante esses anos, embora tenha ficado claro que nos laudos da polícia que não se sabe ao certo o número de vítimas, apenas que os crimes ocorrem durante a decada de 70 e 80. Também ficou apenas na suspeita a hipótese de ser uma organização responsável por isso e que tinha esse propósito: o que se sabe era que havia tráfico de humanos no local e que em alguns casos, os compradores alugavam o porão do Albergue para realizar suas barbáries, o que não significa que, necessariamente ocorria o homicídio de todos os humanos comprados.
Existe ainda a versão que foi parar no cinema, que diz que o Albergue era alugado para os viajantes e esses viravam vítimas dos poderosos cheios da grana.
De certa forma, só de pensar que os humanos são capazes disso, já enraivece.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

O Cão Guia


No interior de Minas contam uma história de um sujeito que perdeu-se em uma mata. Ficou vagando por dias, sem água ou comida. Todo maltrapilho e à beira da morte, viu de longe em uma clareira um cão que latia para ele. Por um momento pensou que fosse uma alucinação causada pelo seu estado debilitado. Chegando mais perto, pode ver que se tratava de um cão de verdade que se afastava a passos lentos cada vez que o sujeito se aproximava.
Pensou então com ele: "Se há um cachorro aqui, devo estar perto de alguma habitação. Alguém deve morar por perto. Vou segui-lo."
Andou na direção do animal, que se afastava como que mostrando um caminho para o homem. Após alguns horas o sujeito pode ver uma pequena casinha mal construída, feita de barro e palha, onde um casal sentado à porta, conversava sobre amenidades.
Feliz e desesperado, o homem correu na direção dos dois moradores, sentindo-se salvo.
Assustados, os dois receberam o homem tentando entender o que havia se passado. Depois de beber um pouco d'água e se recuperar, o sujeito contou a história, falando do cachorro que o havia guiado pela mata até o local onde estava agora.
Entreolhando-se, os dois moradores desconfiaram da história, dizendo que não havia nenhum cachorro pelas redondezas. Ele, então, se propôs a levar os dois céticos ao local onde havia visto o cachorro pela primeira vez.
Ao chegar lá, nada viram a não ser uma cruz sobre uma cova rasa, que o morador informou tratar-se do túmulo do filho, que havia sido assassinado por uma matilha de lobos.