sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Noiva na Mata


O que sente uma alma quando lhe tiram aquilo que mais ama?
Esta é uma lenda bem antiga, oriunda do município de Palestina, interior do estado de São Paulo, uma lenda que nos remete a muitas outras histórias, onde a dor e a frustração resolvem mostrar-se presentes justo no momento mais importante na vida de duas pessoas.
Contam os antigos que neste município moravam dois jovens extremamente apaixonados um pelo outro, ambos sonhavam formar uma vida a dois, pondo em pratica toda a alegria que é a de viver em casal; alegria perfeita se não fosse pelo simples fato de serem membros de famílias rivais.
Todos eram contrários a união, principalmente os pais, todavia o amor dos jovens parecia crescer a cada dia mais. 
Movidos por uma vontade incontida de sentirem juntos o sabor da felicidade, resolveram casar-se, e mesmo sem o consentimento da família; planejaram de maneira secreta como tudo seria.
Iriam até a cidade mais próxima que era São José do Rio Preto e lá, quase que às pressas chegariam trajando suas vestes matrimoniais e consolidariam de maneira simples aquela doce e tão almejada união. O jovem partiu primeiro ate São José, enquanto sua amada em uma região mais afastada da cidade vestia seu singelo, porem tão especial, vestido de noiva. Junto a um amigo do casal a jovem partiu de carona até o encontro de seu amado, no entanto a vida muitas vezes parece ser cruel, justo no meio do trajeto o veículo apresentou algum problema e o motorista resolveu verificar, para caso lhe fosse possível pudesse consertar o automóvel, a jovem já muito impaciente resolveu também sair, e por um segundo de distração, não notou uma carreta que vinha em altíssima velocidade. Relatos da época deixam claro que o impacto fora tão violento que todo o vestido da jovem tingiu-se de rubro sangue.
Desde o trágico acidente, muitos dos que passam próximo a localidade onde a jovem sofrera o acidente, relatam avistar uma figura fantasmagórica trajando um vestido de noiva, manchado em sangue, prostrada segurando firmemente seu buque de noiva, esperando ainda hoje por seu amado.


terça-feira, 28 de agosto de 2012

Em um tempo qualquer



Hoje vou contar uma historia real de um amigo meu 



Quando eu era mais novo, uns 5 anos atrás, hoje eu tenho 18, por volta dos meus 13 anos de idade, aconteceu uma experiência que jamais vou esquecer.
Eu morava  em outra cidade, uma cidadizinha no interior de minas gerais, onde nós moravamos em uma fazenda. Morava na fazenda: eu, meu pai, minha mãe e meu irmão e minha irmã. Eu sou o caçula. Quando era noite, a fazenda ficava aterrorizante, tudo escuro. As vezes algo acontecia. Neste dia em questão eu fui dormir mais cedo porque no outro dia eu ia ter prova de matemática. (Neste mesmo dia, a tarde, eu tinha jogado o jogo do copo na escola, mas nada tinha acontecido. Não tinha dado certo a brincadeira...) Quando fui me preparar para dormir, era umas 10:00 hrs da noite, eu me deito na cama e quando eu olho para a parede do lado, vejo meu nome escrito, e falava assim: "Tenha cuidado, não mexa com o que você não conhece". Parecia uma tinta vermelha ou sangue. Fiquei gelado, o medo subiu pelo meu corpo. Quando eu tento levantar para começar a correr e avisar aos meus pais da ocorrência no meu quarto, algo me puxa novamente para a cama, e eu não consigo me mexer. Quando eu cai na cama de novo, chega um homem vestido de preto, com uma aparencia horrível e fala: "Você não me queria aqui? Vim te buscar.", e eu começo a chorar de tanto medo. Quando de repente ele tenta me puxar, mas eu consegui gritar pedindo socorro. Meu pai chega no quarto e neste momento desmaiei. Sei por que ele falou. Ele disse que eu estava em pé com o corpo todo torcido e com os olhos todo branco e falando uma língua estranha, mais não viu ninguém comigo.
Depois disso ele me levou em um centro espírita, porque a minha tia, irmã do meu pai, é espirita. Chegando lá, me disseram que este espírito estava dentro do meu corpo desde a brincadeira na escola. Ele tinha me possuido.
Meu pai fez uma promessa para Nossa Senhora Aparecida, que se o que tivesse dentro de mim fosse embora, ele doaria um valor X para a igreja.
Depois disso nada mais aconteceu de estranho até hoje.
Por favor, me fale, será que o espírito saiu mesmo do meu corpo, ou ele só deu um tempo? Não sei, pois tenho medo de aquilo tudo se repetir novamente.